A arte de sabotar a própria vida

A autossabotagem é uma prática comum na vida humana. De alguma forma e em algum momento, todos nós já nos autossabotamos, já trabalhamos contra nós mesmos, já desviamos nossa vida da rota do sucesso, de ser bem-sucedidos em uma operação, num negócio, na carreira, no casamento, na família, nos relacionamentos etc. O que fazer para vencer essa prática perigosa?

Em A arte de sabotar a própria vida, o bispo da Igreja Anglicana no Brasil, Miguel Uchoa, examina a questão à luz da Palavra: “Na narrativa bíblica, existem homens e mulheres que se mostraram falhos, que demonstraram uma baixíssima autoestima, que agiram mal e bem em diferentes contextos”,comenta.

A obra fala sobre espiritualidade colocada em prática, de responsabilidade pessoal, de abandonar a “transferência de culpa” e assumir o controle daquilo que nos cabe. É um texto que aborda a importância do relacionamento e do diálogo com Deus constantes na nossa vida. Isso porque, como deixa claro o autor, sentimentos do tipo “não sou merecedor disso” ou “acho que não sou capaz” podem ser combatidos por meios das verdades que o própria Deus diz sobre nós. Se ansiedade é o medo injustificável de um mal futuro, e isso nos leva a sabotar nossa própria vida e planos, a confiança em Deus aniquila esse medo e assim nos priva da autossabotagem.